A maioria das pessoas, quando ouve falar em Tarot, imediatamente assume uma postura preconceituosa e negativa, colocando nos olhos uma máscara fria de descrença, desdém e superioridade, pois consideram que ele não passa de um mero brinquedo, usado por ciganos, saltimbancos e mistificadores, que ganham a vida enganando a pobres pessoas crédulas e inocentes.
Sabemos que é verdadeiro o fato do Tarot ter sido utilizado, por muita gente, como um simples e banal instrumento de adivinhação. Porém, toda pessoa que se proponha fazer um estudo sério sobre o Tarot, que busque ir além da sua superfície, viciada pelos maus usos, reconhecerá com muita facilidade que ele é muito mais abrangente e significativo.
Na verdade, o Tarot é um livro de páginas soltas, sem começo nem fim, escrito de forma altamente simbólica e hieroglífica, encerrando todo o conhecimento acumulado pela Doutrina da Tradição sobre o homem, a natureza, o universo e própria Grande Consciência Cósmica. Ele é um espetacular resumo de toda a ciência dos magos da antigüidade. O Tarot serve, principalmente, como suporte de meditação a toda pessoa seriamente interessada na expansão de sua consciência.
O Tarot clássico é formado por um conjunto de setenta e oito lâminas, dispostas em duas seções.
Uma, contendo vinte e duas cartas, chamadas Arcanos Maiores. Outra, contendo cinqüenta e seis cartas, chamadas Arcanos Menores. A palavra “Arcano” significa segredo.
O conjunto formado pelos Arcanos Menores é muito parecido com o baralho usado nos jogos de cartas ocidentais, formado por quatro naipes (copas, paus, ouros e espadas) de quatorze lâminas (cartas numeradas de um a dez, mais quatro cartas coroadas). A diferença entre eles está justamente nas cartas coroadas, pois o Tarot tem uma a mais, o Cavaleiro. O baralho ocidental tem apenas Rei, Dama e Valete; o Cavaleiro foi retirado, pois ele significa a vontade do homem e isto nunca interessou aos dominadores da terra.
Para se compreender bem o Tarot é preciso conhecer pelo menos três postulados básicos do esoterismo:
1. Não existe o chamado “acaso”.
2. Os números e o tempo, além de expressarem quantidades, possuem
“qualidades” específicas e inerentes.
3. O Tarot encerra em si todo conhecimento possível.
Diante destas “verdades esotéricas”, devemos ter em mente que, durante uma leitura de Tarot, tudo tem significado e razão, mesmo que a pobre lógica humana não possa compreender o que se passa.
Vemos também que o Tarot responde a qualquer tipo de pergunta, o segredo está na formulação correta da questão e na chave para a interpretação.
Durante minha vida de tarólogo, muitas vezes recebi consultas sobre temas que eu, pessoalmente, ignorava completamente. As perguntas iam desde misteriosos assuntos “macro-financeiros”, como a movimentações de gigantescas somas de dinheiro, até sobre os inusitados e misteriosos comportamentos de partículas subatômicas em pesquisas nucleares.
Pois bem, baseado nos conhecimentos do consulente (ele possuía a chave de interpretação) e fazendo o questiona mento de maneira adequada, sempre foi possível obter a resposta desejada e melhor que isto, ótimos resultados práticos.
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Há 16 anos